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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O poder das palavras!

Boa noite a todos e bem-vindos ao primeiro dia desta 2ª fase d'"O Mestre"! Para chegar aqui foi só preciso ter uma boa dose de criatividade porém, para daqui sair a vencer é necessário "encher as medidas" aos leitores.

Hoje vamos ficar a conhecer um pouco mais de um concorrente e descobrir que segredos nos reserva ele na sua história! Preparados?


Na 1ª fase, Rui Alves deixou que todos caissem na "Canção do Bandido" e foi eleito o melhor do seu grupo. Talento já todos sabemos que tem...e paleio? Terá ele resposta para todas as perguntas? Foi isso que tentamos saber:


O Rui disse, na sua curta apresentação, que se sentia totalmente apaixonado pela história que escreveu porém, disse-no também que já não era novato no mundo da escrita de guiões. Diga-nos lá: é um rapaz que vibra com as histórias que escreve? Porquê? E o que tem de especial esta, para se sentir apaixonado?
"Em primeiro lugar, é um prazer responder às suas perguntas. A forma como tem conduzido este concurso é fascinante.
Eu apaixono-me por todas as histórias (séries, telenovelas, peças de teatro) que escrevo. Sou um worklover! Mas acredito que o mesmo aconteça com os demais guionistas. Escrever um obra para televisão é um trabalho cansativo, é preciso relembrar. E portanto, é fundamental estar realmente entusiasmado com a história e por todos os personagens que a compõem. “A Canção Do Bandido” é um projecto especial. Tenho trabalhado neste projecto há cerca de 2 anos, e (apesar de ser muito suspeito) acho que a série é óptima. Permite-me colocar o dedo na ferida, explorar o mais nobre dos sentimentos humanos (o amor, a capacidade de entrega) e ao mesmo tempo, o lado mais miserável que temos (o de enganar aqueles que só nos querem bem). A minha abordagem será profunda, os personagens vivem esta história no limite, muitas vezes com um pézinho na loucura. São intensos, têm conflitos emocionais sérios, os sentimentos à flor da pele. O facto de serem, na sua maioria, introspectivos (ousaria dizer, que alguns até com alguma tendência autodestrutiva) faz com que sejam pessoas naturalmente sensíveis. As sensações, os sentimentos são exacerbados, derramados. Eu diria que eles transbordam e por isso mesmo, vivem um pouco no limite entre a normalidade e a loucura, talvez por se terem fechado tanto no seu mundo interior e involuntariamente criado expectativas face ao amor, irrealizáveis"



A sua série foi a mais votada da semana. Tem fê que, depois de lerem o 1º episódio, os leitores não vão deitar as mãos à cabeça e pensar que cairam na "canção do bandido"?
Eu torço para que todos gostem da história, claro! Eu estou a escrever para todos vocês e receber aquele retorno positivo foi maravilhoso. No dia em que saíram os resultados da primeira fase, fiquei tão empolgado que nem consegui adormecer.
Eu acredito (e espero!) que ao lerem o resumo que fiz do primeiro capítulo possam ficar curiosos para conhecer o desenvolvimento da história. As primeiras duas cenas são muito fortes e bastante surpreendentes, a partir daí entra o genérico e começo a contar a história que inicia-se 1 ano atrás.
Eu tenho uma grande preocupação com o equilíbrio / estética dos capítulos. É preciso atender ao público a que se dirige. Contrabalançar momentos dramáticos com outros mais leves, recheados de humor e sempre investindo no factor surpresa, que é fundamental para que o espectador se vicie na história e não a abandone. Tenho esperança, de facto, que se deixem envolver pela série, tal como eu. Mais uma vez, digo que a única forma de escrever é realmente apaixonado. Assumo sem vergonha nenhuma, que por diversas vezes, rio e choro à frente do computador. Só sentindo na pele o que escrevemos, imprimimos verdade ao texto e tocamos o telespectador.

Agora que já conhece um pouco mais da vida de Rui Alves só falta ficar de olhos colados à amostra do 1º episódio que o concorrente preparou. E sabe quando é que isso vai acontecer? Eu digo-lhe: já a seguir! Até já!