Viciado em jornais desde a juventude e comunicador nato, chegou a referir em entrevista a alunos universitários que "sempre aproveitou as oportunidades que lhe deram". Ontem, quarta-feira, aceitou mais uma: ser director de Informação da TVI.
"É o momento de devolver à TVI a estabilidade perdida", disse, ontem, Júlio Magalhães, de 46 anos, o novo director de Informação da TVI, sucessor de João Maia Abreu, que se demitiu, tal com toda a equipa directiva, na sequência do cancelamento do noticiário de Manuela Moura Guedes. A mudança do Porto para Lisboa que a decisão implica levou a que o jornalista tardasse a dar uma resposta.
Os adjuntos ainda estão por definir, referiu Júlio Magalhães. José Carlos Castro e Mário Moura são os nomes apontados.
Para cumprir o plano da Media Capital, detida pelo grupo espanhol Prisa, Júlio Magalhães terá de "reforçar a consistência do 'Jornal Nacional' ao longo de toda a semana", como havia explicado a administração, em comunicado, quando teve de justificar a retirada surpresa, na véspera, do "Jornal Nacional" de sexta-feira.
O que sucede é que Manuela Moura Guedes, subdirectora de Informação demissionária, tinha uma equipa própria, constituída por uma dezena de repórteres, cujo trabalho era reservado para o noticiário das sextas.
Curiosamente, Júlio Magalhães sempre manteve uma boa relação com José Eduardo Moniz, o ex-director-geral da TVI, e Manuela Moura Guedes, a subdirectora de Informação. Ser consensual e "low profile" são, aliás, características reconhecidas a Júlio Magalhães. Qualidades essas que, além da experiência, terão pesado na hora dos administradores formalizarem o convite nesta fase que a empresa está a atravessar. Neste momento, a redacção tem mostrado alguns anti-corpos, nomeadamente, jornalistas que se insurgiram contra Manuela Moura Guedes, alegadamente alvo de um afastamento de antena por ordem da administração, caso que está a ser analisado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Por outro lado, o facto de Júlio Magalhães trabalhar no Porto tornou-o menos permeável aos problemas internos.
Júlio Magalhães já havia sido sondado pelos administradores há uns dias, mas só ontem foi oficialmente convidado para o cargo, num almoço em que se reuniu com Juan Herrero e Bernardo Bairrão, administradores executivos da Media Capital e o último director-geral da TVI.
Natural do Porto, Júlio Magalhães começou a carreira, de 25 anos, a acompanhar jogos de futebol. Mas o vício pelos jornais e o entusiasmo pelo jornalismo nasceram antes. Em Angola, deslocava-se para apanhar o jornal, que já vinha com um dia de atraso.
"É o momento de devolver à TVI a estabilidade perdida", disse, ontem, Júlio Magalhães, de 46 anos, o novo director de Informação da TVI, sucessor de João Maia Abreu, que se demitiu, tal com toda a equipa directiva, na sequência do cancelamento do noticiário de Manuela Moura Guedes. A mudança do Porto para Lisboa que a decisão implica levou a que o jornalista tardasse a dar uma resposta.
Os adjuntos ainda estão por definir, referiu Júlio Magalhães. José Carlos Castro e Mário Moura são os nomes apontados.
Para cumprir o plano da Media Capital, detida pelo grupo espanhol Prisa, Júlio Magalhães terá de "reforçar a consistência do 'Jornal Nacional' ao longo de toda a semana", como havia explicado a administração, em comunicado, quando teve de justificar a retirada surpresa, na véspera, do "Jornal Nacional" de sexta-feira.
O que sucede é que Manuela Moura Guedes, subdirectora de Informação demissionária, tinha uma equipa própria, constituída por uma dezena de repórteres, cujo trabalho era reservado para o noticiário das sextas.
Curiosamente, Júlio Magalhães sempre manteve uma boa relação com José Eduardo Moniz, o ex-director-geral da TVI, e Manuela Moura Guedes, a subdirectora de Informação. Ser consensual e "low profile" são, aliás, características reconhecidas a Júlio Magalhães. Qualidades essas que, além da experiência, terão pesado na hora dos administradores formalizarem o convite nesta fase que a empresa está a atravessar. Neste momento, a redacção tem mostrado alguns anti-corpos, nomeadamente, jornalistas que se insurgiram contra Manuela Moura Guedes, alegadamente alvo de um afastamento de antena por ordem da administração, caso que está a ser analisado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Por outro lado, o facto de Júlio Magalhães trabalhar no Porto tornou-o menos permeável aos problemas internos.
Júlio Magalhães já havia sido sondado pelos administradores há uns dias, mas só ontem foi oficialmente convidado para o cargo, num almoço em que se reuniu com Juan Herrero e Bernardo Bairrão, administradores executivos da Media Capital e o último director-geral da TVI.
Natural do Porto, Júlio Magalhães começou a carreira, de 25 anos, a acompanhar jogos de futebol. Mas o vício pelos jornais e o entusiasmo pelo jornalismo nasceram antes. Em Angola, deslocava-se para apanhar o jornal, que já vinha com um dia de atraso.
FONTE: Jornal de Noticias
