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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Caso TVI ainda sem resposta!

O Parlamento pode ficar sem resposta satisfatória na audição à ERC, dia 22, onde se vai discutir, entre outros casos, a alegada ingerência do poder político ou económico na suspensão do ‘Jornal Nacional de 6ª’ da TVI, apresentado por Manuela Moura Guedes.
"O processo está sem supervisor, mas não quer dizer que esteja parado. Encontra-se nos serviços. Com a unidade de análise de media e o departamento jurídico", avança ao CM Estrela Serrano, conselheira da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Após considerar, a 9 de Outubro, que "a cessação do ‘Jornal Nacional de 6ª’ foi decidida pela Administração da TVI", o Regulador abriu um segundo processo para apurar se houve ingerência política na suspensão daquele noticiário. No entanto, quase dois meses depois, o processo ainda está a ser analisado nos citados serviços da ERC.
"Estas coisas demoram. Após a unidade e o departamento analisarem, reúnem-se, chegam às suas conclusões e depois é que comunicam ao Conselho, que é quem decide", explica Estrela Serrano.
O facto de o processo não ter supervisor não choca a conselheira. "Setenta por cento dos processos não o tem", sustenta, e, "às vezes, até é mais pacífico assim". Essa função caberia aos conselheiros Luís Gonçalves e Assis Ferreira, pois foram eles que levantaram a questão, mas ambos alegaram "não ter condições para a exercer".
O coordenador da Comissão de Ética, Bacelar Gouveia, é claro: "Queremos saber como está o processo de apuramento de ingerência do poder político na suspensão do ‘Jornal de 6ª’ ", disse ao CM.