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sábado, 19 de novembro de 2011

O poder das palavras!

Muito boa a noite a todos! Faltam 24 horas para darmos inicio à grande final d'"O Mestre". Amanhã é o grande dia para os quatro finalistas: os mesmos que tiveram de provar tudo e convencer todos ao longo de quase dois meses.

De 16, eles foram os 4 seleccionados e nesta noite de Domingo um deles vai ser eleito Mestre no concurso mais falado do momento. Rui Alves, Bruno Afonso, Mário Valadas ou Bruno Franco? Quem vencerá a 1ª edição d'"O Mestre"? A decisão, essa, continua nas suas mãos (e das equipas MAIS TVI e Aproducons).

A decisão não é de todo fácil e nós quisemos que eles nos provassem que a sua qualidade de escrita vai ainda para além do que já vimos. Pedimos a cada um dos finalistas que nos falasse da novela ou série Portuguesa preferida e que nos convencesse de todos os seus argumentos. Será que eles deslizaram para o primeiro lugar, ou patinaram na tarefa mais fácil do jogo. Vamos ver...


Na minha opinião, a melhor telenovela portuguesa de sempre foi "Ninguém Como Tu". Elenco bem escalado, óptima realização, aliados ao texto sempre ágil e inteligente do genial Rui Vilhena, garantiram uma impecável obra que marcou definitivamente a dramaturgia portuguesa. E o que dizer daquela grande vilã vivida por Alexandra Lencastre?
Segundo palavras do próprio Rui Vilhena na época, Luiza Albuquerque foi um verdadeiro transatlântico que passou pela telenovela. Impossível esquecer aquela personagem e a "dobradinha" em cena com a empregada Lurdes.
No entanto, "Ninguém Como Tu" trouxe ainda mais inovações ao género telenovela: a novela era cheia de acção e repleta dos famosos "ganchos" (finais de cena surpreendentes), que garantiram o sucesso de crítica e público.
Todavia, não posso deixar de citar outras grandes produções, tais como: "Gente Fina É Outra Coisa", o inovador "Pisca Pisca", " Vila Faia", "Cinzas", "Palavras Cruzadas", "Equador", "Tempo De Viver" e claro, pelas razões que todos conhecem, é impossível não referir a telenovela "Meu Amor".

 
 
A minha novela preferida foi a novela “Ninguém como tu” da autoria de Rui Vilhena. Os principais motivos foram principalmente: todo o seu enredo e história; o argumento carregado de ironia e inteligência e o fantástico papel atribuído a Alexandre Lencastre interpretando uma das melhores personagens para mim já criada. Por fim, e nem por isso menos importante, todo o mistério que envolveu esta novela, sendo esta uma das pioneiras no que toca a este aspecto que a meu ver é uma das características principais em qualquer novela pois aguça a curiosidade e a vontade de ver, desenvolvendo a capacidade imaginativa dos telespectadores a imaginar o porquê e como aconteceram as coisas. E na minha opinião foi este o motivo principal de a novela ainda ser lembrada nos dias de hoje, principalmente a pergunta “Quem matou o António?”.

Uma novela que marcou o panorama da ficção nacional foi, certamente, “Ninguém como tu”, não só pelos temas abordados como também pelo final surpreendente. Destaco os assuntos sociais retratados, tais como a homossexualidade e a cleptomania, algo sensíveis e que foram muito bem abordados, não ferindo susceptibilidades e permitindo uma melhor compreensão da sua complexidade. O ponto fulcral para que eu tenha optado por esta novela é todo o mistério que existiu em torno do assassinato de António, que apenas no último episódio conseguimos vê-lo resolvido. Como respiro policiais, agradou-me bastante. Para terminar, o facto de elevarem a trama a um momento transcendente (quando a alma de Luísa se liberta do seu corpo assim que morre no final da novela), leva a um marco distinto de tudo o que já foi feito até então.

 A telenovela portuguesa que mais me marcou foi definitivamente “A Banqueira Do Povo”. Quem teve oportunidade de seguir esta obra, com certeza, concordará que foi uma belíssima telenovela.
Estávamos no início da década de noventa, numa época em que as telenovelas brasileiras lideravam as tabelas de audiências, e no entanto, “Banqueira do Povo” (que salvo erro foi transmitida pela Rtp às 19:00) não passou de forma nenhuma despercebida pelos portugueses. A novela trouxe à baila a polémica e real história de Dona Branca (a banqueira do povo), que nesta obra foi baptizada de Dona Benta e foi brilhantemente interpretada pela grande actriz, Eunice Munoz. O elenco não podia ser melhor… Além da protagonista, tínhamos: Raul Solnado, Curado Ribeiro, Carmen Dolores, Jacinto Ramos… Isto sem esquecer os jovens que viriam posteriormente a fazer brilhantes carreiras nos palcos, no cinema e na TV: Diogo Infante, Alexandra Lencastre e Sofia Alves.

 
A oportunidade está dada e agora não falta mais nada para que possa avaliar, correctamente, os 4 candidatos a "Mestre" que, daqui a 24 horas estarão numa pilha de nervos para saber quem é o escolhido.

Mas atenção: a grande final d'"O Mestre" não interessa apenas aos finalistas mas também aos ex.concorrentes bem como a todos os leitores do MAIS TVI! E porquê? Porque a final tem inicio às 18h00 e só termina às 21h30!

Pergunta agora o leitor: porquê? Porque vamos rever o percurso de cada finalista, vamos revelar quem são os ex.concorrentes que a Aproducons decidiu (re)pescar para a sua equipa, vamos ver entrevistas exclusivas a actores da série "Irmãos de Sangue", vamos revelar-lhe os próximos projectos da produtora com o blog e, claro, revelar os resultados que todos esperamos.

Como vê, vai ser um final de tarde e inicio de noite inesquecivel. Onde? Aqui, no MAIS TVI! Até lá, não se esqueça: na vida somos os Mestres da nossa própria história!