Boa noite! Bem-vindo a mais uma Quinta-Feira e, como tal, a mais um Opinião em Série.
Nesta segunda publicação, vamos conhecer melhor o recente drama de late-night da TVI, que apesar de já não estar no ar, merece o nosso destaque neste espaço: Lie to Me – um original da FOX, com 3 temporadas exibidas nos EUA (e apenas 2 na TVI, sob o nome de O Rosto da Mentira). Vamos, portanto, abordar o tema da verdade e da mentira, hoje, véspera do Dia das Mentiras. Curioso?
Comecemos com uma verdade: O Rosto da Mentira é uma série inspirada no caso real do Dr. Paul Elkman, que, na série, pode ser comparado com o Dr. Cal Lightman (Tim Roth), um polígrafo humano que detecta quando uma pessoa está a mentir, por análise da linguagem corporal.
É igualmente verdade que Gillian Foster (Kelli Williams), Eli Loker (Brendan Hines) e Ria Torres (Monica Raymund) compõem a equipa liderada por Cal Lightman que, quer ao serviço do FBI, quer ao serviço de entidades privadas, resolvem os vários casos semanais, dissolvendo crimes e reparando injustiças. Além deste exímio núcleo de investigação, um outro, mais familiar, completa a produção: a invulgar relação entre Cal e a sua filha Emily (Hayley McFarland), responsável pelos vários momentos de humor e ironia.
Com a renovação para a 4ª temporada incerta, devido aos baixos índices de audiência, o cenário da série na TVI também não é muito animador: raramente aparece no top10 do canal e, quando o faz, desvenda os seus tímidos 20% de share.
Finalizando a análise e apesar dos episódios inconstantes e da queda de qualidade ao longo das temporadas, O Rosto da Mentira continua uma produção notável, com uma trama original e personagens bem construídas, que prometem prendê-lo ao ecrã assim que lhe der a oportunidade.
Oportunidade essa que terá de ficar para outra altura, já que esta 2ª temporada terminou na passada segunda-feira, 28 de Março, dando lugar à 7ª temporada de Dr. House que estreia hoje, após as 00.30h, na TVI. Pode acreditar. Não é mentira!
Sugestão da semana:
Mesmo não sendo uma maravilha de série nem uma máquina de audiências (4 milhões nos EUA), Off the Map seria uma boa aposta para as tardes de sábado ou de domingo, na expectativa de convencer os fãs do estilo de Anatomia de Grey e de Clínica Privada.
E você, tem alguma sugestão?
Até para a semana!
André Pinheiro
