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domingo, 20 de março de 2011

A rádio nos anos 80

Em meados nos anos 80 emergiram uma série de estações desenquadradas de qualquer disciplina legal que se foram afirmando no espaço radioeléctrico, escapando à fiscalização dos CTT. As rádios livres, ou «rádios piratas» baseavam-se no improviso criando um cenário de comunicação de novidade, baseado numa linguagem popular, distante dos formatos de comunicação institucional da maior parte das rádios da altura. Conquistaram o direito a um espaço próprio e irromperam com um novo tipo de comunicação, alternativo ao sistema radiofónico legalizado. Surgiram com o objectivo de privilegiar os interesses e as necessidades culturais, sociais e educacionais das regiões que serviam, e que as rádios nacionais não tinham interesse ou não podiam cobrir, ao mesmo tempo que privilegiaram a comunicação com os ouvintes. As rádios piratas, fundadas num sistema de colaborações não remuneradas (ou com remunerações simbólicas) tornaram-se embriões de criatividade, e criaram a possibilidade de formar futuros profissionais (alguns dos melhores profissionais que hoje encontramos na rádio, iniciaram a sua carreira numa das mais de seiscentas rádios livres da altura).

Retirado de: http://paulacordeiro.com/2005/12/30/os-anos-80-no-blogue-%C2%ABa-radio-em-portugal%C2%BB-fala-s/


Também em "Anjo Meu" haverá uma rádio pirata! Se eu fosse a si, decorava já o nome "Rádio Firmamento" pois fará parte da sua vida nos próximos meses se seguir a nova trama da TVI (que estreia hoje às 21h00).

Vasco Afonso (Isaac Alfaiate) será o mentor de todo o projecto!