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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A TVI é feita de pessoas!

Está concentradíssimo, caro leitor?
Acho que não preciso de dizer o nome de quem irei falar, neste Zoom. Sim, é desse mesmo senhor que está a pensar. O Homem do porsche amarelo!

Paulo Futre, nem nos seus anos de glória dos relvados imaginaria estar onde está. É que está em todo o lado: nas publicidades das paragens de autocarro, na televisão, nos jornais, na internet... em todo o lado, ninguém o para. É o fenómeno do momento. Mas conseguiu isto tudo por mérito próprio. Na época em que marcava golos e fazia fintas, os portugueses não lhe deram o devido valor. Hoje, jovens e menos jovens, admiram o “sócio”.


Não vale a pena contar a história toda da conferência e todas as aventuras pelas quais Futre passou. O caro leitor já as conhece, certamente. O futebolista, empresário, comunicador, humorista (chamem-lhe o que quiserem!) chegou agora à TVI24, e logo no primeiro programa conquistou o público. Isto não é para todos. Apreciadores de futebol, ou não, a verdade é que todos adoraram a estreia do craque. (...) “Oh, sócio por favor! Assim não dá, estou concentradíssimo! Assim eu paro.” (...)

O seu português pode não ser o melhor. Ele próprio admite que fala portanhol (uma mistura de português e espanhol), mas isso não o impede de ser um bom comunicador, como provou na célebre conferência onde roubou largos minutos dos noticiários a José Sócrates. Mais uma vez, não é para qualquer um. E, provavelmente, irá roubar montes de gargalhadas aos portugueses com este seu novo projeto. E quiça, o seu sonho não se realize... ter um talk-show! Resta saber se é na estação de Queluz.

Paulo Futre, para além disto tudo, é um visionário. Viu a entrada dos chineses (os nossos novos “donos”) em Portugal, antes de qualquer um. Ah, e também é ator! Fez uma perninha em Laços de Sangue... mas cá para nós, que ninguém nos ouve, deveria era ter feito a novela Negócio da China!

Agora resta esperar. Mas se não me engano, a Noite do Futrebol será um sucesso, e ainda vamos aprender quantas vezes podemos fazer o amor, como o próprio disse em entrevista a Judite Sousa.