main
main

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O melhor de 2011

A rubrica "Interferências" está quase a chegar ao fim mas antes, e porque esta é a primeira Segunda-Feira de 2012, convidamos Marco Santos (que em breve estará ao comando da rubrica "001 Personalidade") para escolher o melhor de 2011...nos três canais de Portugal:

O Melhor da TVI em 2011
Poderia até ter escolhido Secret Story por ter salvado o último trimestre da TVI ou o Você na TV pelos resultados fantásticos que teve este ano, mas a minha escolha recaiu sobre “Perdidos na Tribo”. À partida, ninguém dava muito por este formato, que segundo muitos diziam iria perder contra o Peso Pesado. Confesso que também tinha a mesma impressão, mas após ver o primeiro episódio, fiquei completamente rendido ao programa. Teve uma componente de entretenimento porque não deixa de ser um reality-show, mas também teve um objectivo educativo, quase como um documentário e foi essa união que me cativou. O programa esteve razoavelmente bem a nível audiométrico, vencendo, por vezes, o Peso Pesado. Os únicos pontos negativos a apontar são alguns dos concorrentes e ainda a aquela última gala. Aquele “lavar a roupa suja” era dispensável!

O Melhor da SIC em 2011
Laços de Sangue foi, sem qualquer dúvida, o produto do ano da estação de Carnaxide. Os resultados da primeira edição do Peso Pesado foram óptimos, mas esta novela contribuiu não só com bons resultados, mas também com a confirmação da SIC e da SP Televisão como grandes produtoras de ficção. Há que destacar a personagem Diana, maravilhosamente interpretada pela atriz Joana Santos que foi o retracto principal da novela. De salientar ainda, o óptimo enredo criado pelo guionista Pedro Lopes, a abordar temas como o cancro, o alcoolismo, a violação, etc. Este produto mostrou que a SIC, munindo-se devidamente, pode combater com a TVI na área da ficção.

O Melhor da RTP1 em 2011
Não, este programa não é só mais um talent-show. É certo que o seu grande objectivo é descobrir talentos na área da música, mas A Voz de Portugal é muito mais do que isso. Este programa não ganha audiências, humilhando os concorrentes nem criando polémicas desnecessárias. Vive apenas e só de boa música, bons cantores e, não menos importantes, os mentores. Há que destacar dois: Paulo Gonzo e Mia Rose. Se o primeiro já nos tinha habituado à sua inteligência e conhecimentos musicais, a segunda apresenta-se como uma das maiores surpresas deste ano. Ela entusiasma-se realmente com o programa e é muito comunicativa. A destacar negativamente, apenas a Catarina Furtado, num estilo mais “plástico” daquele ao qual nos tinha habituado.
Marco Santos