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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aqui é de filmes que se fala!

[Antes demais permitam-me pedir desculpa pela não publicação da rubrica durante o dia de ontem porém, visto ter sido o dia do meu aniversário, tornou-se complicado]
E, finalmente, eles chegaram!

Depois de alguns meses de espera, 21 de Janeiro foi o dia escolhido para os prometidos 26 filmes da casa arrancarem na grande aventura de 2012! Com caras nada estranhas da televisão portuguesa, o novo grande produto de ficção nacional promete ser o santo remédio para os sábados novelescos. Com mais de 240 actores e outros tantos realizadores e autores, ‘os 26’ (como aqui gostamos de chamar) serão, todas as semanas, o seu caminho para felicidade.


Voltando à estreia, Rui Vilhena, João Sequeira, António Borges Correia, Maria João Bastos, Albano Jerónimo, Sandra Celas, Luís Simões e Joana Metrass cumpriram bem o objectivo proposto: audiências à parte, ‘Intriga Fatal’ foi eficiente em fazer ressurgir a curiosidade no formato telefilme e em dinamizar o horário nobre da estação.

A sinopse, essa, é bem ao estilo de Casos da Vida: uma complexa traição e um pesadelo tornado realidade. Bárbara tem sonhos recorrentes que envolvem o marido António com a enigmática amante. Uma traição que lhe sairá cara e que começa a ganhar forma ao longo dos 80 minutos de filme. Glória é a amiga inseparável que ninguém quer e que, juntamente com a singular relação dos namorados, Bruno e Rita, contribui para adensar o núcleo principal e alinham a chave para toda a acção (alerta de spoiler?).



Embora tenha começado de forma ‘morna’, ‘Intriga Fatal’ foi convencendo à medida que nos aproximávamos do final. A história por detrás da história e o inesperado cruzamento de personagens tão típicos de Rui Vilhena constituíram o toque de mestre da produção e fizeram o serão valer a pena.

Com ingredientes que tinham tudo para conquistar qualquer espectador (servem de exemplos os cenários ostentosos e as densas personagens), ‘Intriga Fatal’ acabou por fracassar e os cerca de 520 mil espectadores (e 24,3%share) não permitiram uma vitória folgada no horário. Números aquém do esperado e que não reflectem a qualidade da produção.

E é tudo por esta semana. Na próxima espera-nos, ao que tudo indica, o telefilme ‘O que as Mulheres Querem’. A rubrica voltará com uma nova dinâmica.

André Pinheiro