[Devido às minhas férias a rubrica "Quando cai a noite" será postada apenas aos Domingos até 16 de Agosto, data em que recomeça a ser publicada de segunda a sexta]

Foi um senhor do humor em Portugal e um exemplo de vida para meio mundo. A morte de António Feio chocou o país e levantou várias questões.
As perguntas que agora muitos fazem, já são repetidas. Uma espécie de “dé já vu” do que se passou hà precisamente um ano atrás quando partiu Raul Solnado. É comum no nosso (triste) país lembrarmo – nos dos artistas quando eles abandonam o palco da vida.
Depois chora – se, grita – se e arrepia – se com a quantidade de apoio e homenagens a estes grandes nomes da Media Portuguesa. Estando eles (artistas) onde acredito que estão, deve ser um prazer ver tanta gente a despedir – se deles. O certo é que esse carinho, essa emoção, essa homenagem é necessária em vida.
Enquanto ainda há forças para bater palmas, enquanto hà voz para agradecer, ouvidos para escutar e olhos para ver… E nesse aspecto bato eu palmas à TVI por ter iniciado esta caminhada para o futuro.
Relembro que há uns meses a estação de Queluz realizou uma festa de homenagem a Nicolau Breyner. Esse sim “um grande passo para a humanidade”.
O caminho da vida é curto e só quando acaba nos lembramos dos obstáculos que corajosamente vencemos e das ajudas que demos. Está na altura de homenagear quem merece, quando merece e não quando não está cá para agradecer pessoalmente…