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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aqui é de séries que se fala...

Boa tarde e bem-vindo a mais um “Opinião em série”!


Na mesma semana em que ficamos a saber que Terra Nova iria integrar a grelha da TVI, outra série entrou também em Queluz pela porta da frente. Falo obviamente de MODERN FAMILY – indubitavelmente uma das comédias mais aclamadas pela crítica actualmente (num patamar bem superior às veteranas How I Met Your Mother, The Big Bang Theory e Two and a Half Men).

Nascida a Setembro de 2009 e baptizada em Portugal com o nome ‘Uma Família Muito Moderna’ (UFMM), a nova série-sensação da ABC já pode (e deve) ser tratada como gente grande. Afinal, os 12 milhões (!) de espectadores que ultrapassa semanalmente e as dezenas de galardões e indicações que já amealhou não são brincadeira nenhuma.



Mas falemos agora da história: pensada para dar um olhar moderno sobre as complicações diárias das também modernas famílias do século XXI, esta sitcom norte-americana segue o quotidiano de 3 famílias diferentes (Pritchett, Dunphy e Tucker) mas que são na realidade membros da mesma família. Confuso?? Já o esclareço.

Da família Pritchett faz parte o carismático Manny, a colombiana Gloria e o veterano Jay. Já da família Dunphy faz parte o cómico Phil, a dona-de-casa Claire, a popular Haley, a impopular Alex e o desmiolado Luke. Por último temos a família Tucker da qual faz parte o advogado Mitchell, o drama-queen Cameron e a bebé vietnamita Lily. Resta acrescentar que Jay é padrasto de Manny e pai de Claire e Mitchell, sendo este último pai adoptivo de Lily. Continua confuso?? Consulte esta preciosa Árvore Genealógica, cortesia FoxLife.


Da FoxLife vem também a melhor das definições:

“Com um olhar satírico, UFMM capta os absurdos, as esquisitices e o bizarro da família, de uma maneira viva, alegre e única que se conjuga com um pouco de humor negro e espiritual capaz de transformar a série num retrato quase fiel à realidade. É difícil não nos revermos a nós mesmos (…) ou aos nossos familiares em algumas cenas e momentos da série.”

Assim, com um argumento verdadeiramente inteligente e uma produção bem interessante, o verdadeiro trunfo da série acaba por ser a densa construção de todas as personagens. Mesmo tropeçando em todos os clichés existentes (e ainda bem que o faz), UFMM levanta-se e segue ainda com mais força, pelo que os atributos empregues nunca são demais. Que o diga a quase meia dúzia de emmys que já guarda em prateleira (entre eles o de Melhor Série de Comédia).

Quase a finalizar e sem muito mais para dizer, deixo-vos a audiência alcançada pela 1ªtemporada (aquela que a TVI tem transmitido de 2ª a 6ª pelas 2h00) nos EUA.

E para concluir este “Opinião em Série”, um resumo daquilo que é, para mim, UFMM:

O Melhor: A estrutura de falso documentário não tão comum em comédias, mas que resulta terrivelmente bem.

O Pior: A curta duração de cada episódio (se em algumas séries 20 minutos são uma eternidade, nesta passam a voar).

E é tudo para esta semana. Espero por si na próxima.
André Pinheiro