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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os pontos nos "iis"


O que é que Elas e Ele dizem, afinal?
É certo e sabido que o “Você na TV” é líder de audiências, no seu horário – diga-se: lugar mais do que merecido. No entanto, às terças-feiras, faço sempre a mesma pergunta: qual é o objectivo do “Dizem elas e ele”? “Injectar”, nos telespectadores, uma boa dose de conversas ocas? Cusquices e mais cusquices, más-línguas atrás de más-línguas. Qual o interesse nisto?
Ah, Lili Caneças que se retire do ecrã, por favor. Arrisco-me a dizer que seriam poucos aqueles ou mesmo nenhuns que sentiriam falta da suposta rainha do jet-set português.


Afinal a Rita canta!
Este domingo, a Rita soube – e bem – calar as mil e uma vezes que lhe apontaram o dedo. Apareceu mais descontraída, ainda que por detrás de uma personagem. Acredito que não tenha sido 100% ela, o que não impede de se lhe tirar o chapéu. Desta vez, sim: parabéns, Rita. E, não menos importante, há que felicitar Fátima Lopes pelo tempo despendido durante a semana – ainda bem que deu frutos.
Quanto aos concorrentes: que desgosto! Acostumados a ver qualidade em “Uma Canção para ti”… o que é isto? Não duvido que haja talento em Portugal, mas são muitas as reticências que coloco a este leque de pessoas que, até agora, não nos deram música (salvo uma ou duas excepções).
Não esqueçamos a grande Simone de Oliveira. Que mulher, que senhora, que ser humano grandioso.  


 
Morangos "podres"
A marca Morangos com Açúcar já deu provas seguras de que é capaz de superar os mais diversos obstáculos. Contudo, tem-me surpreendido, negativamente, ano após ano. A diferença mais significativa das primeiras séries para as mais recentes é a qualidade dos actores. Nomes como Benedita Pereira, João Catarré, Rita Pereira, Cláudia Vieira, Pedro Teixeira, Mariana Monteiro deixam saudades e muitas. Desculpem-me a suposta ignorância: que qualidade tem o David Carreira para ser protagonista dos MCA e, pior ainda, para assinar um contrato de exclusividade com Queluz? É filho do maior cantor romântico português – e então? E este é só um exemplo – dos mais discrepantes, diga-se.
E já agora: de todos os castings feitos para encontrar as novas promessas de Verão, o melhor que arranjaram foi aquilo? É que, vistas bem as coisas, não há um que se aproveite.



Sempre o mesmo...
A série “Inspector Max” foi das mais bem sucedidas da estação de Queluz. Depois, seguiram-se “Clube das Chaves”, “O Bandos dos 4” e mais umas quantas. O que é feito de apostas como a do cão polícia? Não falo da produção de um CSI à portuguesa, mas sim, de arriscar em conteúdos, em mil e uma situações. “Ele é Ela”, “Casos da Vida” e as mais recentes mini-séries dos sábados: espelham ideias diferentes, temas actuais… É normal que umas sejam recebidas de braços abertos e outras nem pouco mais ou menos. Mas caramba! A TVI sempre nos habituou à sua irreverência, ousou em colocar-nos desafios umas dezenas de vezes. E, agora, parece ter perdido a jovialidade. Falta- lhe espírito de aventura. Bem diz o ditado: “quem não arrisca, não petisca"...



O regresso do desporto rei.
Uma boa notícia para os amantes de desporto, em especial, para os adeptos de futebol: regressou, finalmente, e, na TVI, a Liga Portuguesa de Futebol. Esperam-se bons jogos, bons comentários e bons números.
Quanto ao Mais Futebol – aos domingos, depois de Canta Comigo -, sinceramente, esperava mais. É um produto que resulta, é verdade, é composto por gente que percebe de bola. Mas falta-lhe algo que marque a diferença. Mudou o nome… e nada mais.
Aliás, haver dois Mais Futebol (TVI e TVI24) não me parece bem, de todo. São completamente distintos. Em comum, só têm mesmo o nome. Ah, e Cláudia Lopes e João Pinto.
Uma palavra para “America’s Cup”: continuem. É necessário diversificar a oferta, portanto “keep going”. O desporto é um mundo… e o mundo não é só futebol.